sábado, 8 de janeiro de 2011

Como proceder quando uma pistola falha

Pistolas semi-automáticas iniciaram sua "vida" no mundo das armas de fogo no final do século dezenove e já de início carregavam uma fama que por muitos anos fizeram com que fossem preteridas em favor dos revólveres. Dizia-se muito, e naquela época era uma grande verdade, que pistolas semi-automáticas falhavam. Na verdade o que mais as fazia falhar era a munição pouco confiável de então. Atualmente, embora as pistolas continuem sendo mais susceptíveis do que os revólveres de terem seu ciclo de disparo interrompido por causas mecânicas, elas já são tão mais confiáveis que, somado à seu maior poder de fogo, faz com que a situação se inverta e elas sejam as preferidas por quem procura uma arma para defesa pessoal. Quem quer que se proponha a analisar as causas da falha de um determinado tipo de armamento, fatalmente determinará que as falhas ocorrem, em primeiro lugar por erros de procedimento do atirador, em segundo lugar por problemas relativos à munição e só então, por último, devido a problemas de funcionamento da arma. No caso de uma pistola semi-automática, são quatro os tipos de falha de maior ocorrência:

Neste momento veremos a primeira e mais comum delas.


Falha de percussão ( quando a arma nega fogo)

Pode ocorrer em decorrência do mau funcionamento da munição, tais como ausência da espoleta, espoleta montada invertida ou em profundidade inadequada, falta de um ou mais dos componentes da espoleta (mistura iniciadora e bigorna), espessura do copo da espoleta fora da especificação para o calibre, munição velha ou mal condicionada acarretando sua contaminação por óleo ou umidade, tais falhas também são conhecidas como picotar a espoleta.



Pode também ocorrer em função de problema mecânico da arma, como, por exemplo, percussor quebrado, percutida fraca, falha de fechamento do ferrolho, etc. Neste caso uma visita ao seu armeiro de confiança se faz necessária.

Seja qual for a origem da falha, num momento crítico o atirador tem sempre duas opções:
- A primeira é a de repetir a percussão do mesmo cartucho. Nas armas cujo projeto mecânico permite isso, bastará armar novamente o gatilho nas pistolas de ação simples que tem o cão exposto como uma Colt ou IMBEL Mod. 1911 ou simplesmente puxar novamente o gatilho como nas pistolas dotadas de gatilhos de ação dupla como as Berettas mod. 92 ou Taurus.

- A Segunda é a de desprezar o cartucho que não disparou, manobrando novamente o ferrolho, ejetando-o e alimentando um novo cartucho. Isso se faz necessário em pistolas em que não é possível fazer uma nova percussão do cartucho, como por exemplo as pistolas Glock.
A melhor orientação é não perder tempo investindo num cartucho que já deu problemas. Falhou a percussão? Acione o ferrolho e volte a disparar!


Fonte: Site - http://www.cttbrasil.com.br/noticias.cfm

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